Desde o momento da concepção, nossos corpos estão em mudanças constantes. E é claro que isso não iria mudar durante o envelhecimento – nesta fase, também passamos por mudanças fisiológicas que incluem alterações sensoriais, neuroendócrinas, mecânicas e musculares, além de mudanças na composição corporal e no sistema digestório, entre outras.
Todas essas mudanças podem afetar a nossa nutrição, por isso, é importante que os hábitos alimentares de uma pessoa idosa sejam adaptados para essas alterações que vêm com a idade. Um dos cuidados mais importantes está relacionado à hidratação.
Uma das mudanças sensoriais do envelhecimento é chamada de hipodipsia, isto é, uma diminuição do número e sensibilidade dos receptores do corpo que nos avisam da necessidade de beber água – assim sendo, a pessoa idosa sente menos sede mesmo que o seu corpo esteja precisando de água. E isso pode levar à desidratação que por consequência, pode levar o idoso a experimentar tonturas, diminuição da produção de urina, olhos, fundos, pressão arterial baixa e desenvolvimento de infecções urinárias, por exemplo.
A desidratação quando severa pode levar a cãibras musculares graves, confusão mental, perda de consciência e até convulsões. Por isso, é fundamental que a pessoa idosa tome água diversas vezes ao dia mesmo que não sinta sede – o recomendado é de pelo menos 2 litros de água por dia, o que dá em torno de 6 a 8 copos.