As principais mudanças no sistema digestório de pessoas idosas: pâncreas e fígado - Residencial Geriátrico

As principais mudanças no sistema digestório de pessoas idosas: pâncreas e fígado

As principais mudanças no sistema digestório de pessoas idosas: pâncreas e fígado

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As principais mudanças no sistema digestório de pessoas idosas: pâncreas e fígado

O envelhecimento traz mudanças para todo o nosso corpo, incluindo, é claro, todos os órgãos do nosso sistema digestivo. Essas mudanças são absolutamente normais e esperadas, portanto, não são um impeditivo para uma vida ativa e saudável.

Porém, é importante saber quais são essas mudanças normais durante o envelhecimento para diferenciá-las daquelas que podem ser decorrentes de problemas de saúde. Nesta publicação, vamos tratar das mudanças no pâncreas e no fígado.

O nosso pâncreas é uma glândula parte do sistema digestivo e do sistema endócrino. Ele produz o suco pancreático que atua na digestão, mas também é responsável pela produção de hormônios como a insulina.

Com o envelhecimento, os níveis de insulina no sangue aumentam, mas a nossa sensibilidade ao hormônio diminui, podendo levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e à intolerância à glicose. O envelhecimento também vê diminuição no peso do órgão, pois parte do tecido do órgão é substituído por colágeno, e por fim, há uma maior propensão à doença biliar e ao desenvolvimento de cálculos biliares.

Já o nosso fígado é a maior glândula do corpo e assim sendo, possui diversas funções. Entre as principais, estão a defesa imunológica, o armazenamento e a liberação de glicose, o metabolismo de gordura e proteínas, síntese de colesterol e proteínas, a secreção da bile, e armazenamento de diversas vitaminas e minerais.

Com o envelhecimento, há uma alteração no metabolismo de medicamentos e nutrientes, especialmente devido a uma redução do fluxo sanguíneo no fígado que por sua vez diminui a excreção de substâncias tóxicas. Também há uma diminuição do peso e volume, o que faz com que diminua a produção da massa celular funcionante; redução da velocidade de regeneração e da síntese e degradação de proteínas, e da secreção de albumina e colesterol.