O ato de caminhar é um dos principais movimentos afetados pela doença de Parkinson. Mesmo nos estágios iniciais da doença, a cadência e o tamanho dos passos são diminuídos independentemente da pessoa manter a força, flexibilidade, equilíbrio e postura.
Esse problema acontece porque as células nervosas responsáveis pelo controle de atividades automáticas envolvendo a coordenação motora são afetadas pelo Parkinson. Por isso, portadores da doença de Parkinson têm maior risco de queda.
Atividades aeróbicas como caminhadas trazem inúmeros benefícios para portadores de Parkinson, entretanto, é preciso tomar alguns cuidados para um exercício seguro. Para começar, uma avaliação médica e com um profissional da área de fisioterapia ou educação física deve ser feita.
É claro que a pessoa idosa portadora de Parkinson deve ser acompanhada e ter a sua postura corrigida a fim de ser a mais ereta possível, evitando inclinação para frente e potencial desequilíbrio. Durante a caminhada, é bom instruir o parkinsoniano a colocar primeiro o calcanhar no chão e depois o restante do pé, manter os pés separados e evitar cruzá-los, assim como encorajar o paciente a elevar os pés para não arrastá-los.
Por fim, oriente o portador de Parkinson a olhar sempre para frente e não para o chão, dar passos largos, e manter um ritmo constante durante a caminhada.