O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva que causa, principalmente, a perda do controle motor do corpo da pessoa. Sabemos que isso acontece pela degeneração da dopamina, uma substância química que auxilia na transmissão de mensagens entre as células nervosas.
Entretanto, nós ainda não sabemos o que causa essa degeneração da dopamina. Dessa forma, não existe uma cura para o mal de Parkinson ou um fator definitivo para prevenir o seu surgimento, mas é possível tratar e combater os seus sintomas, assim como retardar o seu progresso.
Dito isto, podemos resumir o tratamento para o mal de Parkinson em quatro pontos:
- Medicamentos: a maioria dos medicamentos busca elevar a concentração da dopamina a fim de controlar os sintomas. As doses e os diferentes medicamentos podem ser combinados pelo médico para promover um efeito sinérgico.
- Fisioterapia: sessões de fisioterapia buscam melhorar a rigidez muscular, a instabilidade da postura e o processo que deixa os movimentos mais lentos.
- Cirurgia: um procedimento tradicional utiliza a radiofrequência para causar lesões em pontos do cérebro que geram a piora dos sintomas.
- Neuroestimulador: através de uma cirurgia, é instalado uma espécie de marcapasso cerebral programado para bloquear sinais nervosos que levariam a tremores e rigidez muscular.
Além disso, de acordo com os sintomas, também pode ser recomendável procurar tratamento com profissional para terapia fonoaudiológica. Acima de tudo, o primeiro passo para o tratamento é procurar médico neurologista a fim de ser feito o diagnóstico precoce, um passo sempre fundamental para o tratamento de qualquer doença.