É óbvio para todos que à medida que envelhecemos, o nosso corpo passa por diversas mudanças. Algumas são mais perceptíveis, mas é claro, muito acontece também dentro dos nossos corpos afetando diversos sistemas e órgãos, incluindo, o coração.
O coração é um músculo, sendo assim, há muitas variáveis que podem afetá-lo. Entretanto, algumas mudanças são inevitáveis – como falamos, o coração é um músculo, e por isso, ao envelhecermos, ele perde um pouco da sua força.
Além disso, ao envelhecermos, o coração tende a aumentar um pouco de tamanho e desenvolve paredes mais espessas e câmaras um pouco maiores. Esse crescimento do coração acontece, em especial, pois há um aumento no tamanho das células musculares individuais do órgão.
Quando estamos em repouso, o coração mais velho funciona de forma muito similar a um novo, mas com uma frequência cardíaca ligeiramente mais baixa. Porém, durante os exercícios, a frequência cardíaca de pessoas idosos não chega a aumentar tanto quanto em pessoas mais novas.
O coração mais velho também tem vasos mais rígidos e menos elásticos, pois as paredes das artérias tornam-se mais espessas, o espaço dentro delas se expande e o tecido elástico é perdido. Isso faz com que surja uma doença comum em pessoas idosos em que a pressão arterial é anormalmente elevada durante a sístole (quando o coração se contrai) e normal durante a diástole (quando o coração repousa), a hipertensão sistólica isolada.
Entretanto, é bom frisar que muitos dos efeitos do envelhecimento sobre o coração e nossos vasos sanguíneos podem ser reduzidos pela prática de exercícios físicos – independentemente da idade em que você começar a se exercitar.