A doença ou mal de Parkinson é uma doença degenerativa, crônica e progressiva do nosso sistema nervoso central causada pela grande diminuição da dopamina, um neurotransmissor, isto é, uma substância química que ajuda na troca de mensagens entre as células nervosas. A dopamina, portanto, está ligada ao nosso domínio sobre os movimentos do corpo.
Em resumo, a dopamina auxilia na realização dos movimentos de forma automática e a sua falta causa a perda do controle motor da pessoa. Assim, essa degeneração causa, na maioria dos casos, rigidez muscular e tremores involuntários.
Porém, é fundamental dizer que nem sempre são esses sintomas que denunciam a existência da doença de Parkinson, sendo que muitas pessoas com a doença não chegam a apresentar esses dois sintomas. Além disso, os tremores também podem ser sintomas de outros problemas ou doenças, logo, é preciso buscar ajuda profissional de um neurologista.
De fato, o mal de Parkinson possui quatro sintomas principais: os tremores, o sintoma mais conhecido, começam, muitas vezes, como um tremor ocasional em um dedo que acaba se espalhando por todo o braço. A rigidez muscular, onde os músculos se tornam tensos e contraídos, o que muitas vezes pode causar até dor.
A chamada acinesia, isto é, a lentidão ou ausência de movimento que com o tempo pode progredir para a perda da capacidade de iniciar ou manter-se em movimento, chegando ao ponto de perder todos os movimentos do corpo. Por fim, outro sintoma clássico do mal de Parkinson é a instabilidade postural, onde a pessoa acaba tendo uma posição inclinada da cabeça e ombros caídos, sendo que esse encurvamento pode ser para a frente ou para trás.
Conforme citamos anteriormente, a doença de Parkinson é uma doença progressiva, por isso, sem tratamento, os sintomas podem desenvolver-se e piorar, chegando até a ocorrer problemas de raciocínio, comportamento e o desenvolvimento de demência. Assim, uma vez que algum dos sintomas seja identificado, é essencial procurar um especialista.